Descobertas novas moléculas para tratamento da doença de Alzheimer

13/06/2017 00:53

 

Uma equipa de investigação internacional, liderada por Anthony Burke do Centro de Química de Évora da Universidade de Évora (CQE-UÉ), produziu com sucesso um novo inibidor da enzima Colinesterase, fundamental para assegurar a comunicação entre neurónios em doentes com a doença de Alzheimer.

Inovadora, esta molécula é quiral, apresentando apenas na sua composição o ingrediente ativo benéfico. É, por isso “mais segura para o organismo humano”, como afirma o investigador, sendo atualmente a produção da forma quiral ativa um grande desafio para a indústria farmacêutica a nível mundial.

A doença de Alzheimer é uma doença neurológica crónica que provoca uma deterioração progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas, progressivamente a realização das atividades quotidianas. Este facto deve-se aos baixos níveis da acetilcolina (ACh), um neurotransmissor essencial para manter as funções normais do cérebro. Se a ação das enzimas Colinesterases (ChEs), que destroem a acetilcolina, for inibida, asseguram-se os níveis daquele neurotransmissor. Por isso, os inibidores da ChEs funcionam como fármacos.

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