Cientistas da UFRJ descobrem um caminho para deter o mal de Alzheimer

17/06/2017 00:18

Um caminho para diagnosticar e tratar o mal de Alzheimer foi descoberto por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em animais, a estratégia deteve o até agora inexorável processo de perda de funções do cérebro causado pela doença quando em fase inicial. Ela consiste em restabelecer a comunicação de sinais nervosos interrompida e, com isso, restaurar a memória. É como por de novo em pé linhas de transmissão derrubadas e restaurar o funcionamento do cérebro.

A descoberta mereceu destaque numa das principais publicações científicas especializadas, a revista “Journal of Neuroscience”. O estudo foi realizado com animais, mas traz luz para tratar a doença humana. Progressivamente mais comum à medida que aumenta a expectativa de vida, o mal de Alzheimer é a doença neurodegenerativa que mais afeta pessoas no mundo.

O alvo do estudo não foram os neurônios, mas um outro tipo de célula do cérebro até há alguns anos considerado secundário, os astrócitos. Sem eles, as mensagens químicas que permitem ao cérebro comandar o organismo não são enviadas.

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